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sexta-feira, 25 de junho de 2010

14 ) - CONCLUSÃO


Se olharmos para as nações democráticas do ocidente, vamos perceber que a mulher não desfruta de sua liberdade completa, ela é ainda o reflexo do poder masculino, onipresente na sociedade ocidental cristã.
A mídia exerce hoje o monopólio, antes exercido pela Igreja na construção da mulher, impondo valores, regulamentando no cotidiano das pessoas. No ocidente, a mulher é coagida a perseguir noções abstratas de beleza, e muitas vezes, não percebe que está sendo manipulada. Tornando-se quase um produto descartável quanto qualquer mercadoria.
A mulher ocidental, desde criança, é ensinada que o seu valor é proporcional à sua beleza, aos seus atrativos.
Foram séculos de uma árdua luta para a mulher conquistar o direito de aprender, de trabalhar, de ganhar o seu próprio sustento, de ter a sua própria identidade, de ter personalidade e capacidade jurídica. E apesar tudo, de toda essa guerra, de tão pesados sacrifícios e lutas dolorosas, ela ainda não conquistou o que o Islam estabeleceu para a mulher muçulmana por decreto divino.
De tudo o que foi dito, podemos concluir que a condição das mulheres nas sociedades islâmicas atuais é a ideal? É compatível com o que estabelece o Islam? Não, é claro que não. Mas rotular a condição da mulher no mundo muçulmano de hoje como "islâmica" está tão longe da verdade quanto imaginar que a condição da mulher ocidental é de total liberdade para usufruir direitos.
O que deve ser esclarecido é que não é o Alcorão que necessita ser reexaminado, ou a Suna, e sim a prática humana, que muitas vezes reflete aspectos culturais tão enraizados que distorcem o que foi decretado por Deus.
É preciso confrontar o passado e rejeitar práticas e costumes que se contraponham aos preceitos do Islam. O que devemos compreender é que existe uma imensa diferença entre a crença propriamente dita, conforme revelada no Alcorão, e a prática de algumas sociedades supostamente islâmicas.
Tais práticas atendem muito mais a aspectos culturais específicos, a interesses particulares, e não representam necessariamente o Islam e nem podem servir de base para se denegrir o verdadeiro sentido do Islam. O Islam ainda tem muito a oferecer à mulher de hoje, em termos de respeito, dignidade, reconhecimento. Basta que ela tenha consciência disso e lute para implantar os ensinamentos islâmicos. Para isso, ela tem todos os instrumentos à sua disposição. 

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